Recentemente
ouvi o seguinte de um amigo, em uma sala de aula, citando o filósofo francês Paul Valery, “O problema com nosso futuro é que
ele não é mais como costumava ser...”.
A
observação é perfeita e atual, mas o fato é que muitas pessoas não se dão conta
disso, e assim acabam paralisadas diante de situações que antes eram resolvidas
com extrema facilidade, mas com as mudanças do cenário contemporâneo atual, se
transformaram em problemas insolúveis.
Para
fazer uma analogia simples, imagine alguém que divida com alguns amigos o
aluguel de um imóvel, de campo ou praia, ao qual só visite esporadicamente, e
que decidiu viajar sem comunicar previamente a ninguém. Ao chegar ao seu
destino constata que as chaves que estão em seu poder abriram o portão, mas não
conseguem abrir a porta da casa. Existe
a possibilidade de esta pessoa ser tomada por uma seqüência de emoções e
sentimentos, algo que seria mais ou menos assim:
Em
primeiro lugar, viria a surpresa (“Ué, como assim, não estou entendendo. Não
está abrindo porquê?”). Em seguida,
viria a dúvida (“Caraca, será que eu
peguei a chave certa mesmo?”). Em seguida, provavelmente a incredulidade acompanhasse a inconformidade
(“Ah, que isso gente, eu não estou acreditando nisso não”. E ao dizer isso
começasse a forçar a chave no miolo da fechadura, quase quebrando tudo). A
evolução destes sentimentos seria na direção da revolta (Alternadamente os mais cabeludos palavrões dariam lugar a
socos e pontapés na pobre da porta, que nada tem haver com a história...). O
final desta história poderia ser com a clássica vitimização, acompanhada com o tradicional coitadismo (Onde a pessoa sentada na varanda, aos prantos, na
posição fetal, diz coisas assim: “Dirigi 250 quilômetros pra nada...”, “Oh meu
Deus, porque isso sempre acontece comigo???”). Não me espantaria se a pessoa
entrasse no carro e voltasse frustrada pra casa...
Nesta
analogia, o lado de fora da casa representa nosso estágio atual, o lugar onde
estamos, o Ponto A; a porta fechada
representa os obstáculos que precisamos superar para obtenção de nossos
objetivos, nossos problemas atuais; já as chaves representam o conjunto seus conhecimentos
e habilidades atuais; enquanto o interior da casa é a representação de onde
queremos chegar, nossa meta, o Ponto B.
E é aqui que muita gente trava, pois ao constatar que suas chaves, ou
seja, o seu conjunto de conhecimentos e habilidades já não são mais capazes de
superar obstáculos que sempre superavam antes, elas se perdem, focam ainda mais
nos obstáculos, ao invés de buscar soluções.
Entenda
uma coisa básica. Focar no problema raramente resolve o problema, é preciso
buscar soluções para resolvê-los. Por exemplo, se alguém tem como problema o
fato de estar desempregado ou de querer uma recolocação, já mandou centenas de
currículos e todas as respostas que obtém dão conta de que ‘a crise’ fechou
todos os postos de trabalho disponíveis, a solução pode ser buscar
oportunidades em outras áreas, mas se ai surgir o problema da falta de
conhecimentos, a solução pode ser a necessidade de aprender coisas novas.
O
fato é que nenhum dos sentimentos acima listados, surpresa, dúvida,
incredulidade, revolta, inconformismo, vitimização ou coitadismo, nada disso
abre a porta para a solução dos problemas. O que pode ajudar é encontrar alguém
que tenha a chave correta ou chamar um profissional que seja especialista em
abertura de portas, aqui no caso, um chaveiro.
Se
você estiver parado diante de uma porta enfrentando sozinho esse tipo de
adversidade, você precisa conhecer um processo de coaching. Um Coach é um
profissional habilitado no uso de técnicas, ferramentas e metodologias
cientificamente testadas, capazes de potencializar as soluções que já existem
em seu interior, mas que você não consegue encontrar. E não interessa o tipo de
problema, pois existem profissionais aptos a atuar em todos os níveis de
dificuldades humanas. Temos Coach de Carreiras, Coach de Relacionamentos, Coach
Esportivo, Coach Cultural, Coach de Emagrecimentos e muitos outros, todos estes
decididos a tornar qualquer pessoa que busque por auxílio capaz de obter
conquistas extraordinárias. Quer saber
mais? Fale com a gente.
Wilson Mathias P. Florentino
Coach
de Performance Comportamental com foco em Gestão de Carreiras e Recolocação
Profissional, formado pela Sociedade Internacional de Liderança e Coaching -
Silcoaching.