Um grupo de cientistas colocou cinco macacos em uma jaula, no meio dela uma escada e sobre esta um cacho de bananas. Quando um macaco subia na escada para pegar as bananas, eles lançavam um jato de água fria sobre os demais. Depois de algum tempo, quando um macaco ia subir na escada, os outros o puxavam e o espancavam sem piedade. Assim, após certo tempo nenhum macaco ousava subir a escada, apesar da tentação das bananas.
Então substituíram um dos macacos. A primeira coisa que o novato fez foi subir a escada, dela sendo logo retirado e surrado pelos demais. Motivado pelas bananas, fez ainda outras tentativas, mas após algumas surras este também deixou de subir as escadas. Logo um segundo macaco dos originais foi substituído e o fato se repetiu; o novato tentando subir as escadas e apanhando dos demais, inclusive o primeiro substituto, que bateu com particular entusiasmo. Um terceiro macaco foi trocado e os fatos se repetiram; com o quarto idem e com o quinto e último dos veteranos também aconteceu à mesma coisa. Os cientistas ficaram então com um grupo de cinco novos macacos que mesmo nunca tendo tomado um banho frio continuavam a bater naquele que tentasse pegar as bananas.
Se nos fosse possível perguntar aos macacos por que eles batiam em quem tentasse subir a escada, seguramente a resposta seria: “Não sei, mas as coisas sempre funcionaram assim por aqui”.
Somos pessoas diferentes, mas de um modo geral temos desejos básicos e aspirações parecidas: Realização profissional, pessoal, familiar, financeira, reconhecimento, enfim anseios comuns a qualquer mortal. Mas o que fazemos para de fato realizar os desejos e assim conquistar o que se quer? Normalmente, o mesmo que todos fazem; igual aos macaquinhos da história acima, e o que é ainda pior, fazemos o mesmo que todos fazem e queremos resultados diferentes.
Sonhar é fundamental para se alcançar novos objetivos na vida; no entanto só querer não ajuda a conquistá-los. É preciso fazer o que precisa ser feito, e isto muitas vezes requer renúncia, vontade e determinação extrema na busca da melhoria pessoal. Reclamar do governo e ir para o baile na sexta e no sábado; assistir ao Faustão, ao Gugu ou ao futebol no domingo; criticar os pais e falar que não teve oportunidade na vida também não parece o caminho indicado para mudar os rumos da própria existência.
Existe um caminho longo a ser percorrido e passa obrigatoriamente pelo aperfeiçoamento e pela qualificação profissional, pela motivação na busca dos próprios ideais, pela determinação em alcançá-los e por uma mudança de paradigmas. Mas a pergunta final é: Quem esta disposto a pagar este preço?
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